Estudo de caso: esquizofrenia. Parte 02.

A esquizofrenia é um transtorno mental grave que afeta como uma pessoa pensa, sente e se comporta. As pessoas com esquizofrenia podem ter alucinações, delírios, pensamento desorganizado, fala confusa, comportamento bizarro e isolamento social. A esquizofrenia afeta cerca de 1% da população mundial e pode ocorrer em qualquer idade, mas geralmente se manifesta no final da adolescência ou no início da idade adulta.

Neste estudo de caso, vamos analisar o caso de uma mulher de 25 anos diagnosticada com esquizofrenia paranoide. Vamos chamar essa mulher de Ana. Ana começou a apresentar sintomas de esquizofrenia aos 18 anos, quando estava no primeiro ano da faculdade. Ela começou a ouvir vozes que a insultavam, a criticavam e a ameaçavam. Ela também desenvolveu delírios de perseguição, acreditando que estava sendo vigiada e perseguida por agentes secretos que queriam matá-la. Ela se tornou cada vez mais retraída, paranoica e hostil com as pessoas ao seu redor. Ela abandonou os estudos, rompeu com o namorado e se afastou da família e dos amigos.



Ana foi levada ao hospital psiquiátrico por seus pais, que estavam preocupados com seu estado mental. Lá, ela foi submetida a uma avaliação psicológica e psiquiátrica, que confirmou o diagnóstico de esquizofrenia paranoide. Ela foi tratada com medicamentos antipsicóticos, que ajudaram a reduzir as alucinações e os delírios, mas também causaram efeitos colaterais como ganho de peso, sonolência, boca seca e tremores. Ana também recebeu psicoterapia individual e familiar, que visavam ajudá-la a entender sua doença, a lidar com seus sintomas, a melhorar sua autoestima e sua comunicação e a restabelecer seus vínculos sociais.

Ana teve altos e baixos em sua recuperação. Ela teve períodos de remissão, em que seus sintomas diminuíram e ela conseguiu retomar algumas atividades normais, como trabalhar em um emprego de meio período e frequentar um grupo de apoio. Ela também teve períodos de recaída, em que seus sintomas pioraram e ela precisou ser hospitalizada novamente. Ana enfrentou muitos desafios em sua vida, como o estigma social, a discriminação, a falta de oportunidades e o preconceito. Ela também teve dificuldades em manter relacionamentos afetivos e em planejar seu futuro.



Apesar das adversidades, Ana não desistiu de sua luta contra a esquizofrenia. Ela continuou seguindo seu tratamento médico e psicológico, buscando apoio em sua família, em seus amigos e em outras pessoas que sofrem do mesmo transtorno. Ela aprendeu a reconhecer seus sinais de alerta, a evitar situações estressantes e a usar estratégias de enfrentamento positivas. Ela também desenvolveu interesses pessoais, como pintura, música e leitura, que lhe deram prazer e sentido à sua vida.

Ana é um exemplo de uma mulher que vive com esquizofrenia e que não se deixou abater pela doença. Ela demonstrou força, coragem e resiliência em sua jornada de recuperação. Ela é uma inspiração para todos nós que buscamos superar nossos obstáculos e realizar nossos sonhos.

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