A esquizofrenia é uma patologia psicótica grave e sem cura, que acomete uma parcela da população. Em termos simples, a esquizofrenia apresenta uma desordem na personalidade que altera drasticamente a vida do portador, acompanhada de alterações na realidade, sendo presentes o delírio e alucinações em todos os cinco sentidos. Conforme o DSM (O Manual Estatístico de Doenças Mentais), a esquizofrenia F(20) requer o surgimento de sintomas para o seu diagnóstico.
Eco do pensamento, inserção ou roubo do pensamento, irradiação do pensamento (o paciente ouve em voz alta seus próprios pensamentos).
Delírios de controle, influência ou passividade claramente referidos ao corpo, ou movimentos dos membros, ou a pensamentos específicos, ações ou sensações, percepção delirante. (O paciente pode ver seus membros decepados ou sentir que está sendo controlado por entidades sobrenaturais, como deuses ou alienígenas).
Vozes alucinatórias comentando o comportamento do paciente ou discutindo entre elas sobre o paciente, ou outros tipos de vozes alucinatórias vindo de alguma parte do corpo. (Geralmente o paciente ouve vozes dando-lhe ordens, ou comentando algo depreciativo e de conteúdo negativo, às vezes o conteúdo pode ser discriminatório e lhe imputar culpa (tá vendo o que você fez? é sua culpa, miserável).
Delírios persistentes de outros tipos que são culturalmente inapropriados e completamente impossíveis, tais como: identidade política, religiosa, ou com poderes e capacidades sobre-humanas. (Neste caso, o patológico se representa como entidade de grande importância. Alguns se passam por Jesus Cristo, Napoleão, Hitler. Neste caso podem apresentar uma inteligência sobre-humana, falar com seres sobrenaturais, ou imaginar que são donos de outros humanos).
Alucinações persistentes de qualquer modalidade, quando acompanhadas por delírios superficiais ou parciais, sem claro conteúdo afetivo, ou por ideias sobrevalorizadas persistentes, ou quando ocorrem diariamente durante semanas ou meses continuamente.
Intercepções ou interpolações no curso do pensamento resultando em discurso incoerente, irrelevante ou com neologismos. (Apresentam um discurso e pensamento desorganizados, sem nenhuma coerência e sentido).
Comportamento catatônico, tal como excitamento, postura inadequada ou flexibilidade cérea, negativismo, mutismo ou estupor. (Geralmente esse grupo está vivendo em condição de rua e sem nenhum acompanhamento psiquiátrico, apresenta comportamento estranho, anormal, ou impudico, e alguns podem mostrar seus órgãos genitais em público).
Sintomas negativos., tais como apatia marcante, pobreza do discurso e embotamento ou incongruência das respostas emocionais. resultando em retraimento social e diminuição do desempenho social; deve ficar claro que esses sintomas não são decorrentes de depressão ou medicação neuroléptica.
Uma alteração significativa e consistente na qualidade global de alguns aspectos do comportamento pessoal, manifestada por perda de interesse, falta de orientação, objetivos, inatividade, uma atitude ensimesmada e retraimento social.
Vale ressaltar que há diretrizes para firmar um diagnóstico (DSM). O médico psiquiatra deve avaliar o paciente analisando seus sintomas; até o momento não existe nenhum exame que possa mostrar ou identificar esquizofrenia; cabe ao médico especialista avaliá-lo, pois nem todas as pessoas apresentarão os mesmos sintomas ou discursos. Ao identificar qual tipo de esquizofrenia o portador apresenta será prescrito um antipsicótico e terapia. Por ser uma psicose bem complexa, ela apresenta algumas variações que podem ser interpretadas por outras patologias; sendo importante em caso de surto ou suspeita levá-lo às unidades de atenção psicossocial especializada ou à clínica psiquiátrica
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